quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vestibular da UnB oferece 2.104 vagas



Inscrições vão de 22 de abril a 13 de maio. São ao todo 64 cursos de graduação no Plano Piloto e Planaltina


O 2º Vestibular de 2008 da Universidade de Brasília (UnB) inicia o período de inscrições no dia 22 de abril. O edital de abertura da seleção para os campi Plano Piloto e Planaltina está disponível no site www.cespe.unb.br/vestibular. No total, são oferecidas 2.104 vagas em 64 cursos de graduação - 2.024 vagas no campus do Plano Piloto e 80 em Planaltina. A taxa de inscrição é de R$ 80,00 e deve ser feita exclusivamente pelo endereço eletrônico do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da UnB (Cespe/UnB).

Para aqueles que não tiverem acesso à internet, o Centro disponibilizará computadores no campus do Plano Piloto, no campus da UnB de Planaltina e também no Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito – UnB, localizado na CNN 1, bloco E, sobreloja, em Ceilândia. O acesso será das 10h às 17h, exceto sábados, domingos e feriados.

As provas de conhecimentos serão aplicadas nos dias 14 e 15 de junho. No sábado, dia 14, serão aplicadas as provas de Língua Estrangeira, com 30 itens, de Linguagens e Códigos e Ciências Sociais, com 120 itens, e de Redação em Língua Portuguesa. No domingo, 15, os inscritos responderão os 150 itens da prova de Ciências da Natureza e Matemática. Os candidatos terão cinco horas em cada dia para realizar as provas. O Vestibular ocorrerá no Distrito Federal – em Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Gama, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga – e nas cidades de Goiânia (GO), Valparaíso (GO), Formosa (GO) e Uberlândia (MG).

COTAS – Os candidatos ao Sistema de Cotas para Negros deverão efetuar a inscrição pela internet e optar, no ato da inscrição, para concorrer preferencialmente pelo sistema. O candidato que não for selecionado pelo Sistema de Cotas para Negros, por desclassificação na entrevista pessoal, será eliminado do vestibular.

Para a entrevista pessoal, será necessário comparecer em Brasília (DF) em data posterior à realização das provas de conhecimentos e anterior à divulgação do resultado final do processo seletivo. Os candidatos serão convocados para a entrevista pessoal em quantidade de até duas vezes o número de vagas oferecidas por curso.

PLANALTINA – Os candidatos ao campus de Planaltina terão como opções os cursos de bacharelado em Gestão do Agronegócio e licenciatura em Ciências Naturais. Do total de 80 vagas oferecidas – 40 em cada curso – , 16 são reservadas ao Sistema de Cotas para Negros. Estudantes classificados no processo seletivo que cursaram, pelo menos, duas séries do ensino médio nas escolas da região terão um acréscimo de 20% na nota final das provas objetivas. As cidades consideradas no Programa de Inserção Social são: Brazlândia (DF), Planaltina (DF), Sobradinho (DF), Sobradinho II (DF), Água Fria de Goiás (GO), Cabeceiras (GO), Formosa (GO), Planaltina de Goiás (GO), Vila Boa (GO) e Buritis (MG).

Para garantir o benefício, é necessário ter os históricos escolares das três séries do ensino médio, acompanhados de uma declaração ou certificado da escola, atestando sua localização. Os documentos devem ser entregues até 14 de maio, impreterivelmente, na Central de Atendimento do Cespe/UnB, no campus do Plano Piloto; ou enviados por Sedex ou carta registrada para o seguinte endereço: Central de Atendimento do CESPE/UnB, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Instituto Central de Ciências, ala norte, mezanino – Asa Norte, Brasília/DF, Caixa Postal 4488, CEP 70904-970.


*SECOM - Secretaria de Comunicação da Universidade de Brasília.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Novos talentos

Pra quem não conhecia ou não lembrava como era música da aula passada, o vídeo do Luiz Gonzaga, cantor e compositor de Asa branca, interpretando a música:

http://www.youtube.com/watch?v=u7mDEIH8dPw


E ai ... o que os meninos cantaram estava muito longe disso ?!
Acho que não né !!
Parabéns, novos talentos !! Já estão aptos para cursarem Canto Coral próximo semestre na UnB !!
Quem são os próximos novos talentos ?! Candidatem-se !! Huhuhuhu !!
Abraço,
Isabela Gennari
Gramática

domingo, 13 de abril de 2008

Últimas da UnB

Do Correio Web
Com agências
13/04/200818h24-

O reitor da UnB (Universidade de Brasília), Timothy Mulholland, não resistiu à pressão dos estudantes e pediu sua renúncia neste domingo. A comunicação foi feita por telefone ao ministro da Educação, Fernando Haddad. O pedido formal de exoneração será dirigido ao Ministério da Educação (MEC). Timothy cumpria um afastamento voluntário por 60 dias à frente da instituição. Agora, a direção da UnB vai discutir com o ministério a substituição do ex-reitor, envolvido em acusações de utilização indevida de verbas públicas.
Na última quinta-feira, o vice-reitor da UnB, Edgar Mamiya, já havia apresentado o pedido de afastamento do cargo. A decisão acabou por atender também ao pedido dos cerca de 300 estudantes que protestam há quase duas semanas contra a atual direção da universidade. Além da saída do atual comando, os estudantes reivindicam a reforma da Casa do Estudante, a abertura de concurso público para suprir a carência de professores, entre outras questões.
Timothy e Mamiya são acusados de desvio de dinheiro da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) para gastos em festas e na reforma do apartamento funcional ocupado por Timothy. Na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entraram na Justiça Federal com uma ação de improbidade administrativa contra Timothy Mulholland, e o decano de Administração, Érico Paulo Weldle. O Conselho Superior da Universidade de Brasília marcou para a próxima quarta-feira (16) nova reunião para deliberar se os dois responderão a um inquérito administrativo.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A sabedoria do equilíbrio, por mestre Bechara

Pessoal,
Segue abaixo artigo de autoria do Bechara publicado no Estadão neste último domingo, 06/04/2008.
Larguem de picaretagem e leiam !!
Para aqueles que não sabem de quem se trata (¬¬), é só "um dos caras da gramática".
Evanildo Cavalcante Bechara é um
professor, gramático e filólogo brasileiro.
É membro da Academia Brasileira de Letras,
Academia das Ciências de Lisboa e doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra. Professor Titular e Emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF).
É autor de várias das principais gramáticas da
língua portuguesa destinadas tanto ao público leigo quanto a profissionais da área: Moderna Gramática Portuguesa (37.ª edição, Rio de Janeiro : Editora Lucerna, 1999); Gramática Escolar da Língua Portuguesa (1.ª edição, Rio de Janeiro : Editora Lucerna, 2001); Lições de Português pela Análise Sintática (18.ª edição, Rio de Janeiro : Editora Lucerna, 2004).
Abraço,
Isabela Gennari
Gramática



A sabedoria do equilíbrio, por mestre Bechara
O principal ensinamento do professor mantém-se muito atual: o falante do português deve ser um poliglota na própria língua

Francisco Quinteiro Pires

Aos 80 anos, completados no mês passado, o professor Evanildo Bechara segue como um dos maiores combatentes dos preconceitos lingüísticos no Brasil. Para ele, o erro e o equívoco só podem envergonhar aqueles que pensam saber muito, mas na realidade nada sabem. Ignorante é quem faz da língua instrumento de humilhação. Para comemorar a trajetória do mestre gramático e filólogo, atento aos avanços da lingüística, as professoras Dieli Vesaro Palma, Maria Mercedes Saraiva Hackerott, Neusa Barbosa Bastos e Rosemeire Leão Silva Faccina organizaram Homenagem: 80 Anos de Evanildo Bechara (Nova Fronteira, 200 págs., R$ 29,90), reunião de entrevista e 11 artigos que focam o seu percurso profissional e teórico.

Diante dos ensinamentos de Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras (cadeira 33), o certo e o errado se relativizam. Além de regras, a língua portuguesa têm variações: a escrita, a falada, a exemplar, a culta, a formal, a informal, etc. O certo, no caso, é ser 'poliglota na própria língua'.

'Hoje existe a idéia errônea de que a pessoa não deve estudar gramática, a preocupação é apenas com a expressão', ele diz. Não basta só a comunicação, a manifestação lingüística deve estar amparada em outros conhecimentos. Aí entra o poliglota na própria língua, que deve ter desde o domínio da escrita de um texto formal até a consciência a respeito de uma conversa com um analfabeto. 'Muita gente pensa que a língua é unitária, homogênea, sem variedades.' A ocasião faz o falante. Essa coisa que parece óbvia não é simples: a língua deve ser usada de acordo com a vontade efetiva de fazer entender-se. 'O uso reflexivo da língua é um exigência da boa transmissão de idéia.'E o estudo do idioma é uma obrigação de todos. Quando a Academia Brasileira de Letras foi criada em 1897, nenhum gramático estava em seu seio, ele lembra. A preocupação com especialistas da língua é recente, a provar as eleições de Aurélio Buarque de Holanda, Celso Cunha e Antonio Houaiss, ao qual Bechara sucedeu. 'Agora a língua começou a ser estudada cientificamente na Academia.'

Bechara é o autor da Moderna Gramática Portuguesa (Lucerna), cuja primeira edição é de 1961 e que, até o fim do ano, vai ser atualizada. Embora tenha incorporado novidades dos estudos lingüísticos, como as teorias do romeno Eugenio Coseriu e a distinção entre diacronia e sincronia, proposta pelo francês Ferdinand Saussure, a lição da sua gramática é a mesma em mais de 40 anos: um professor não pode se restringir a ensinar a diferença entre sujeito e predicado. Ele tem de ensinar aos alunos os efeitos da consciência desse saber no uso cotidiano da língua. O emprego das habilidades lingüísticas, Bechara alerta, transita entre os pólos da liberdade e da opressão. Língua é poder. Ou mais do que isso. 'A troca da sua língua é quase igual à troca da sua própria alma, segundo dizia Gaston Paris, um filólogo francês do século 19.' Um gramático tradicional, mas nunca um purista, Evanildo Bechara preocupa-se com a língua exemplar, a da gramática, cuja fonte, para o filólogo homenageado, está nas obras de escritores consagrados. Ele afirma continuar forte a idéia de que é possível escrever como se fala. A conseqüência de tal pressuposto é a valorização da língua falada em detrimento da escrita.

Segundo o filólogo, a língua exemplar não pode cair na mão de pessoas despreparadas, que ditam lições inventadas em 'consultórios gramaticais', como as seções de jornais nas quais se discutem dúvidas elementares, uma forma de preencher as lacunas que os leitores trazem do sistema educacional brasileiro. Professor honoris causa da Universidade de Coimbra, Bechara tem a fórmula para identificar o despreparo dos cuspidores de regras: a visita aos mestres ou, por outra, a tradição. Em Homenagem: 80 anos de Evanildo Bechara, o membro da Academia Brasileira de Letras, para onde foi eleito em 2000, dedica-se a comentar o contato com os mestres, sobretudo com o filólogo Said Ali (1861-1953), autor de Dificuldades da Língua Portuguesa, que comemora um século neste ano e será reeditado pela ABL. Said Ali foi pioneiro ao adotar o prisma científico nos estudos filológicos e gramaticais. 'Que é o prisma adotado hoje, como prova a lingüística, por isso ele avançou no tempo.'

Bechara diz que Said abordava os assuntos com originalidade, como o problema da colocação de pronomes. Enquanto todos discutiam que palavras atraíam os pronomes, Said dizia ser absurda essa teoria da atração. 'No fundo, os pronomes se colocam pelo ritmo da língua e, como o ritmo da fala brasileira não é igual ao da portuguesa, os brasileiros não podiam espontaneamente empregá-los como faziam os portugueses, ele dizia.' E isso não é a defesa de uma 'língua brasileira'.

Quando conheceu Said Ali, então um octogenário, o pernambucano Bechara era um adolescente de 15 anos, morador do Rio de Janeiro. O convívio durou 11 anos. 'Ele me ensinou que devemos nos aproximar dos autores que cometem erros - e todos nós os cometemos - com menos freqüência.' A partir daí, ele soube separar os livros ruins, com os quais não deveria perder tempo precioso, das boas leituras.

Quanto aos conflitos entre os especialistas da língua, que na primeira metade do século 20 começavam nas páginas da imprensa para depois se tornarem rixas pessoais, Said Ali ensinou o seguinte ao pupilo: 'Durante minha carreira briguei muito e dessas brigas não trouxe nenhum benefício para velhice.' Esse ensinamento calou fundo no aluno: 'Nunca mantive uma polêmica azeda com os meus colegas.'

Bechara é um homem que vai pelo caminho do meio. Ele buscou o equilíbrio. 'No meu tempo, para um jovem subir um dos expedientes usados era atacar os mais velhos.' Lançar argumentos contra os mestres consagrados se tornava um corredor para o iniciante angariar o que pretendia. O gramático pernambucano percebeu que não adotava a estratégia, ao receber um comentário elogioso de um de seus professores, o filólogo Antenor de Veras Nascentes (1886-1972): 'Este para subir não atacou nenhum de seus mestres.' Ele os superou.

'Se aprendemos com os mestres e se chegamos a um ponto mais longe, devemos ter gratidão e não palavras de menosprezo', diz Bechara. A evolução do tempo, segundo o filólogo homenageado, reservou um lugar para Said Ali e Nascentes, enquanto os jovens e suas críticas foram engolidos pela história sem nela fazer marcas. Evanildo Bechara está entre aqueles que deixam marcas.

Retirado de http://txt.estado.com.br/editorias/2008/04/06/cad-1.93.2.20080406.30.1.xml

sábado, 5 de abril de 2008

Globo Universidade


O Programa Globo Universidade é um programa de televisão sobre o meio acadêmico, que mostra o que há de melhor e de inovador nas universidades do Brasil e do exterior. Reportagens sobre ensino, pesquisas e projetos científicos são pautas de matérias e entrevistas. Exibido aos sábados, às 7h15, na TV Globo, e com reprise na Globo News, às 13h05, as edições também estarão disponíveis na íntegra no site do Globo Universidade.
Nesta primeira edição do programa você encontrará:
Os novos cursos e linhas de pesquisas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, tais como gerontologia e obstetrícia, e atividades de extensão para a comunidade, como a faculdade para a terceira idade. Uma turma de estudantes de engenharia mecânica da PUC-Rio que utilizou os conhecimentos teóricos da robótica para criar um robô que foi campeão de uma competição internacional. No quadro "Toque de Mestre" vai ouvir dicas profissionais do professor do departamento de engenharia metalúrgica da USP e, no quadro "Eu Amo Meu Trabalho", vai conhecer de perto a profissão de design de jóias.